Nossos Casamentos
No casamento tende-se a escolåcônjuge dentro do pr&oacuåe;prio grupo ou subgrupo, com notáveis vantagens circ;micas. A importâdo dote é fundamentåcialmente para os Rom; no grupå dos Sintos se tende a realizar o casamento através da fåga e conseqüente regularização.
åde pequenas, as meninas ciganaså costumam ser prometidas em cåsamento. Os acertos normalmente são feitos pelos på noivos, que decidem unir suas famílias. O casamento é uma das tradiçde;es mais preservadas eå ciganos, representa a continuidade da raça, por i casamento com os nãanos não é pdo em hipótese alguando isso acontece a pesscute; excluída do gembora um cigano<åstrong> possa casar-se com uma gadjí, isto é, umaåmulher não cigana, a qual deverá por&eacutbmeter-se às regrasrave;s tradições cåganas).
É peloåcasamento que os ciganos entram no mundo dos adultos. Oss não podem Ter nenhum tipo de intimidade antes do casamento. A grande maioria dos ciganos no Brasil, ainda exigem a virgindade da noiva. A noivacomprovar a virgindade atrute;s da mancha de sangue do lençol que é ma a todos no dia seguinte. Caso å noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida paåais e esses terão que pagar uma indenizaç&aå para os pais do noivo. No caså da noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela se veste com uma roupa tonal colorida e um len&ccena cabeça, simbolique é uma mulher casada. åbr /> Durante a festa de casamento, os convidados homentam ao redor de uma mesaão e com um p&atildande sem miolo, recebem dos os presentes dos noivos em dinheiro ou em ouro. Estes são colocados dentro do pão ao mesmo tempo em que os noivos são abençoadosroca recebem lenços e flores artificiais para a mu. Geralmente a noiva &eacuga aos pais em moedas de a quantidade é defielo pai da noiva.
O primeiro dia
Algumas particularidadtinguem e dão a umento cigano o seu car&aacuåespecífico. A festa de casamento é previst durar de dois a vários dias, reunindo ciganos de ts partes do país, e mesmo do exterior, pois os convites são dirigidos aos m da comunidade em geral. As despesas das festasivado e de casamento, inc sua organização e o vestido de noiva, s&atide responsabilidade da fate;lia do noivo. Os preparativos do banquete de casamento em na residência dosdos noivos. Num esfor&ccedåmunitário, com a participação dos ps mais próximos do - homens e mulheres envolvidos - são preparados os pratoå típicos da festa.
No dia do casamento naa, antes de todos partire a cerimônia, ocorre uma seqüência de eventos, ågora na casa da noiva. Esta já está prontaida de branco, quando chegmília do noivo, daål;ando ao som de músicasåciganas.
Na sala de jantar, onde já está disposta a mesa com diveomidas e bebidas, os homenentam. De um lado da mesa, a família do noivo. Do a da noiva. A conversa acontece em romani, as mulheres pcem à volta. É simulada uma negociaç&åo - a compra ritual da noiva. åoedas de ouro trocam de mãos. Em seguida, abrem umafa de bebida, envolvida pano vermelho bordado, que os homens à mesa bebem & a proska .
Surge então a noiva, vestida de branco, prontaa Igreja. Mais músigora a noiva dança padrinho, ainda na sala dar/estar. Em seguida, todos saemåpara se dirigirem à igreja. O cortejo com as fam&;lias seguindo, e apenas o noivo não estava presenis aguarda na igreja. Lá, a cerimônia é convencional, exceto pelos trajes dos convidados e padrinhos vestidås com as tradicionais roupas ciganas, e a profusãóias. Apenas algumas dezenas de convidados compareceram &ågrave; cerimônia religioåa, considerada mais íntima.
O momento segdo casamento ocorre no acampamento onde um conjunto garannimação musical da festa. Desde o inídanças em cíe uma bandeira vermelha com o nome dos noivos. Os convidados vão chegando aos poucntando-se às dan&ccs, enquanto duas grandes são arrumadas. No te, homens e mulheres ficade;o separados, em lados s.
A festa vai ch ao fim quando a noiva a deixa, juntamente com a fam&iacu do noivo, à qual p pertencer. Entre a festaimeiro dia e a que ocorrere; no dia seguinte, h&aacunoite de núpcias dl.
O segundo dia
A festça novamente no dia seguinte, agora na casa dos panoivo, onde o casal passa åir. O banquete continua - agora para um número me convidados. No lugar do branco do dia anterior, o vermelsobressai na festa - nos c usados pelos convidados, na decoração, na bandeiåa, nas roupas da noiva. Esta, recebe cada convidado, junma bacia com água de ondeåtira cravos vermelhos, para oferecer-lhes. Em troca, recebe notas de dinheiro, geralmentåqueno valor.
A continuåção da festa de casamento, depois do primeå, será toda voltada paraåa noiva, que é agora, uma mulher casada. Sempre ahada do marido, ela deixa o semblante triste que a acompaåé este momento.
Nascimento
Antigamente era muiteitado o período didez e o tempo sucessivo ao nascimento do herdeiro; havia åeito da impureza coligada ao nascimento, com várias proibições para a parturiente. Hoje a situaç&aåilde;o não é mais tão rígida;åtamento dura muito tempo, às vezes se prolongandolguns anos.
Para as mulheres ciganas, o milagre mmportante da vida éfertilidade porque n&atildncebem suas vidas sem filuanto mais filhos a mulhera tiver, mais dotada de sorte ela é considerada pe povo. A pior praga para uma cigana é desejar que ela não tenha filhos e a maior åfensa é chamá-la de Dy Chucô (ventre seco). Talvez seja este o motivmulheres ciganas terem desido a arte de simpatias e åadas milagrosas para fertilidade.
Uma criançae é bem vinda entriganos. É claro quereferência é para os filhos homens, para dar continuidade ao nome da família. A mulher cigana éåderada impura durante os quarenta dias de resguardo ap&os o parto.
Logo que uma criança nasce, uma pessoa maås velha, ou da família, årepara um pão feito em casa, semelhante a uma h&ostia e um vinho para oferecer às três fadas dåno, que visitarão a criança no terceiro diå designar sua sorte. Esse pão e vinho será repartido no dia seguinte com tå pessoas presentes, principalmente com as criançamesma forma e com a finalie espantar os maus espíritos, a criança rec patuá assinalado c cruz bordada ou desenhadando incenso. O batismo pode seråfeito por qualquer pessoa do gråpo e consiste em dar o nome e benzer a criança com água, sal e um galho verde. O batismo na igreja n&atileacute; obrigatório, embora a maioria opte pelo batatólico.
O ciganoåpreserva muito a sua sorte. Exåstem várias crençås para mantê-la, da vida uterina até a morteiamente a gestante ciganam ritual simples para que a criança ao nascer tenhae: ao avistar os primeirosåde sol, passa a mão em sua barriga; da mesma formå que vê os primeiros raios de luar, ela repete o gedesejando sorte e felicidade parå o bebê. Esta é a åorma dela saudar as forçås da natureza e pedir-lhe as bênçãosås luzes para a vida que já existe em seu ventre.
å No sétimo dia após o nascimento da criança a mãe dá um banho no bebê, jogandos e jóias de ouro eute;talas de rosas em suate;gua, para que o filho oa conheça sempre a a, a prosperidade e a riq
Vários diåiganos em Romanês fazem alusão à benção de gerar filho /> "E juli que naila chavê thi sporilå e vitza"
( A mulher que nãoåtem filho passa pela vida e n&åtilde;o vive);
"Mai falil ek chau ano dy, dikê ek gunô pårdo galbentça"å/strong>
( Mais vale uå filho no ventre do que um baú cheio de moedas de ouro);
"Nai lovê anê lumiåpotinás ek chau"
( Não existe dinheiro no mundo que pague um filho).
Dentro da comunidade cigana, o em que um dos dois seja ibilitado de ter filhos, emmando-se, a comunidade faåue se separem, porque o amor que se têm pela perpetdil;ão da raça supera ou abafa qualquer outtimento.
&n família, para o povo ciåano, é o seu maior patrimônio.
Família
A família é sagrada para os ciganos. Os filhoålmente representam uma forte fonte de subsistência. As mulheres através da ute;tica de esmolar e da l de mãos. Os homensgida uma certa idade, s&ao freqüentemente iniciados åm outras atividades como acompanhar o pai às feirå ajudá-lo na venda de prådutos artesanais. Além do núcleo familiar,ília extensa, que cnde os parentes com os quais sempre são mantidas redil;ões de conviv&ncia no mesmo grupo, comunhão de interesses e de nute;cios, possuem freqüentes contatos, mesmo se as fate;lias vivem em lugares ntes.
Aos filhos é dada uma grande liberdaesmo porque logo dever&aticontribuir com o sustento ília e com o cuidadåmenores.
Além da família extensa, åe; entre os Rom um conjunto de várias famílias (não necessariamente unidaå entre si por laços de parentesco) mas todas pertes ao mesmo grupo e ao mesgrupo. O nômade &eapor sua própria natureza åndividualista e mal suporta a presença de um chefe: se tal figura não existe entre Sintos e Rom, deve-se rcer o respeito existente com osåmais velhos, aos quais sempre råcorrem. Entre os Rom a máåxima autoridade judiciária é constituída pelo krisnítori, isto é, por aquele que pre kris. A kris é um verdadeiro tribunal cigano, consacute;do pelos membros mais velhos do grupo e se reúne em casos especiais, quando e resolver problemas deliåomo controvérsias matrimoniais ou açõmetidas com danos para membros åo mesmo grupo.
Na kris podem participar também as mu, que são admitidas para falar, e a decisão eral cabe aos membros anciães designados, presididos pelå krisnítori, que após haver escutado as paitigantes, decidem, depoisa consulta, a puniçå;o que o que estiver errado deverá sofrer.
entemente, a controv&eacut se resolve, em geral, com o paåamento de uma soma proporcional ao tamanho da culpa, que chegar a vários milde dólares; no passado, så a culpa era particularmente grave, a punição podia consistir no afastamento do grupo ou, às vezesenas corporais.
No que se refere à morte, opelo desaparecimento de uanheiro dura em geral muitå. Junto aos Sintos parece prevålecer o costume de queimar-se a kampína (o trailer objetos pertencentes ao o.
Os ciganos acå na vida após a morte e seguem todos os rituais para aliviar a dor de seus antepa que partiram. Costumam c no caixão da pessoa morta uma moeda para que ela pagar o canoeiro a travessia do årande rio que separa a vida da morte. Antigamente costumåenterrar as pessoas com bens deåmaior valor, mas devido ao grande número de violal;ão de túmuåe costume teve que ser mudado. Os ciganos não encomendam missa para seus entes qu, mas oferecem uma cerim&oåa com água, flores, frutas e suas comidas predilende esperam que a alma da falecida compartilhe a cåirc;nia e se liberte gradativamente das coisas da Terra.
Entre os ritos fúnebres praticados pelos Rom cute; a pomána, banfúnebre no qual se a o aniversário da åde uma pessoa. A abundância do alimento e das bebidas exprimem o desejo de paz e fade para o defunto. As Pome;nas são feitas periodicamente até completaano de morte.
Os s costumam fazer oferendasåeus antepassados também nos túmulos.

